quarta-feira, 19 de maio de 2010

Coração de Tinta

A fantasia infanto-juvenil Coração de Tinta, escrita pela alemã Cornelia Funke, se encaixa naquela categoria de livros cujo objetivo é incentivar a prática da leitura. Não daria pra ser mais metalinguístico: o protagonista da história tem o poder de dar vida aos objetos e seres da ficção, quando os lê em voz alta. Esse didatismo é o atrativo principal do livro e não seria diferente com o filme, Coração de Tinta - O Livro Mágico (Inkheart, 2008).

Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado Coração de tinta. Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.


Um livro que fascina crianças, jovens e adultos. Dono de uma sutileza e charme, sem ser bobo e superficial.

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